Religião
Artigo importante que, de tão grave, merece uma atenção, um estudo mais aprimorado, pois trata-se de uma apreciação grave sobre uma realidade pesquisada.
Seis motivos
por que a religião faz mal para a sociedade
Por Diario do Centro do Mundo - 22 de dezembro de 2017
TEXTO... Em 2010, o sociólogo Phil Zuckerman publicou o livro “A Sociedade sem Deus: O que as nações menos religiosas podem nos dizer sobre o Contentamento”. Zuckerman alinhou provas de que as sociedades menos religiosas tendem também a ser as mais pacíficas, prósperas e justas, com políticas públicas que ajudam as pessoas a florescer, enquanto diminuem o desespero e a gula econômica.
Podemos discutir se a prosperidade e a paz levam as pessoas a ser menos religiosas ou vice-versa. Na verdade, as evidências apóiam a visão de que a religião prospera com a ansiedade existencial. Mas, mesmo se este for o caso, há boas razões para suspeitar que a ligação entre religião e sociedades com problemas vai nos dois sentidos. Aqui estão seis indicativos de que religiões fazem com que seja mais difícil alcançar a prosperidade pacífica.
MINHA RESPOSTAS...
Até aqui, não há muito o que discordar do autor do texto. Por um lado, religião, na história da humanidade, tem matado e afastado pessoas, muito mais do que qualquer outro motivo, inclusive político ou econômico. Antes de Cristo e depois dEle, principalmente na Idade Média, e em nome dEle ou contra Ele, muitas guerras, perseguições e injustiças, dentro de fora do próprio cristianismo, ou outra religião qualquer, aconteceram, dando respaldo aos argumentos iniciantes do escritor. Karl Marx tinha total razão, olhando por este prisma, quando afirmou que religião era uma forma poderosa de manter a luta de classes, quando os ricos burgueses pagavam, de uma forma ou outra, dizendo ser dízimo ou oferta, para que os líderes religiosos mantivessem o povo sob o domínio da fé permissiva aos interesses deles. Vamos estudar o próximo parágrafo e continuar nosso comentário.
1. A religião promove o tribalismo.
MINHA RESPOSTAS...
Sobre "tribalismo" o Wikipédia conceitua assim: "O tribalismo é um estado de organização que defende que os seres humanos deveriam viver em sociedades pequenas (tribos) ao invés de viver em sociedade massiva, advogando por uma tribo ou mais. O termo também é conhecido como Neotribalismo ou tribalismo moderno, com colocações defendidas e elaboradas por Michel Maffesoli. Em termos de conformidade, tribalismo também pode se referir a uma maneira de pensar ou se comportar, no qual as pessoas são mais leais a sua tribo que qualquer outro grupo social.
A estrutura social de uma tribo pode variar grandemente, porém, por causa do pouco tamanho das tribos, a estrutura é sempre relativamente simples, com poucas (às vezes nenhuma) distinções sociais entre seus membros.
Tribalismo implica possuir uma forte identidade cultural ou étnica que separes seus membros dos membros de outro grupo, sendo o forte sentimento de identidade um pré-requisito para a formação de uma sociedade tribal verdadeira.
O tribalismo pressupõe um retorno aos hábitos civilizacionais e culturais primitivos. Este regresso deriva da característica intrínseca e muitas vezes da ineficácia das instituições em que a sociedade modernista está estruturada desde o século XVIII. O tribalismo, ou a recuperação dos valores originais, tornou-se evidente a partir dos anos 60 do século XX (sendo um exemplo o movimento hippie) e caracteriza-se pela formação de núcleos sociais pequenos sobretudo em grandes cidades, que diligenciam apoiar-se endogenamente, uma vez que não obtêm o amparo necessário dos organismos estatais ou institucionais. Assiste-se assim a um "retorno de Dionísio", conforme menciona o sociólogo francês Michel Maffesoli, em que estes pequenos núcleos (ou microtribos) se salientam pelo hedonismo, gosto pelo belo, pelo desfrute desordenado do momento, contrariando a racionalidade e as preocupações bem reais. Desta forma, a mentalidade yuppie, dependente do trabalho, começa a ser substituída em muitas zonas do globo pelo culto da própria pessoa, conforme atesta o estudo empreendido pelo mesmo sociólogo nas cidades de Tóquio, Paris e Rio de Janeiro (plasmado na obra O Nomadismo). Se, por um lado, se presencia a renovação da importância do indivíduo, este tribalismo pós-moderno é, no entender de vários autores, um modo de abstracção e de defesa contra a estrutura racionalista que não conseguiu suprir as necessidades heterogéneas e massivas do ser humano. (Fonte Wikipédia -link em Dez2017)
Algumas Considerações....
(1)Não faz diferença se não é isto que queremos ou pensamos, pois o importante é o que passamos para que as pessoas pensam isto de nós.
(2)Para sabermos se passamos a ideia errada ou não, ou se nós mesmos é que temos a ideia errada sobre vida cristã, e estamos sendo fiéis no que passamos ao entender dos outros: é saber se é isto que Jesus ensina e inspira.
(3)Entendo que Ele via o mundo sendo tribalista em relação a nós, mas, em contra posição, Ele nos orienta o anti tribalismo de várias formas: amando até o pior dos adversários e perseguidores, com um amor nos leve a eles, ao encontro deles, às necessidades deles, mesmo sabendo que eles nunca se submeteriam à fé, como Ele naturalmente fazia no seu cotidiano de pregador com as multidões. Este amor implica em tolerância, respeito, convivência com o diferente, os contrários.
(4)Passando a idéia de tribalistas, estamos pecando, pois escandalizamos, estamos pondo tropeços na vida dos não salvos
Vamos ver, agora, com mais temor, os argumentos que o articulista vai apresentar para afirmar que somos tribalistas.
TEXTO...
Infiel, selvagem, herege. A religião divide entre conhecedores e estranhos. Ao invés de boas intenções, os adeptos muitas vezes são ensinados a tratar estranhos com desconfiança. “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos”, diz a Bíblia cristã. “Eles querem que você não creia como eles não creem, e então vocês serão iguais; portanto, não sejais amigos deles “, diz o Alcorão (Sura 4:91).
MINHA RESPOSTAS...
2 Coríntios 6:14ss... Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?... Sozinho, este texto pode parecer "tribalista", mas no contexto cristão e desta carta de Paulo, não é bem assim. Por exemplo, em 1Co.10:27 em diante, Paulo orienta que se formos convidados a ir a uma festa, mesmo pagã, nada nos impede, ele até diz que devemos ir, isto não é isolamento religioso, separação. Jesus esteve na festa de Mateus e foi condenado pelas pessoas por estar entre "pecadores". Quando Paulo fala em não haver comunhão entre jugos desiguais, não quer dizer separação, mas uma informação normal, natural, não só no aspecto espiritual, mas qualquer outro. É muito complicado conviver com pessoas que pensam e agem diferente de você, tanto em casa, quanto no trabalho, no lazer ou qualquer outra circunstância. Deus não castiga quem enfrenta esta dificuldade desigual. Quando Jesus nos ensina o amor ao pior dos inimigos, o perdão aos nossos perseguidores, Ele não está mandando que nos separemos deles, mas que cheguemos cada vez mais a eles. Se fazemos isto ou não, ou se nossas lideranças espirituais pregam isto, ou não não é problema da fé cristã, já que ela é formada por joio e trigo.
Em contra partida, não é conveniente comparar aquele ensino cristão em Paulo, com a orientação do Alcorão, o que também nos é difícil, ja que não conhecemos o contexto histórico, cultural e escriturístico sobre tal determinação. Pode se assemelhara à situação proferida por Moisés, que Deus queria a morte de todos os vencidos em suas guerras, quando na verdade, pelos olhos de Jesus, podemos afirmar que não se trata de uma ordem de Deus, mas uma má compreensão de Moisés em seu contexto histórico e cultural.
TEXTO...
Na melhor das hipóteses, ensinamentos como esses desencorajam ou mesmo proíbem os tipos de amizade e casamentos mistos que ajudam clãs e tribos a passarem a fazer parte de um todo maior. Na pior das hipóteses, os forasteiros são vistos como inimigos de Deus e da bondade, potenciais agentes de Satanás, sem moralidade e não confiáveis. Os crentes podem se amontoar, antecipando o martírio. Quando tensões latentes entram em erupção, sociedades se dividem com falhas sectárias.
MINHA RESPOSTAS...
A fé genuinamente cristã ensina que se lhe baterem numa face, ofereça a outra; se lhe obrigarem a andar uma milha, vá duas; se lhe tirarem a roupa, dê também a capa; isto quer dizer que somos conduzidos pela fé, pela Graça, a submetermos a tudo e todos para vivermos em paz, pois ela é o objetivo maior. Porém, há algo maior que a paz, que é justamente a fé cristã que ensina isto. Então para manter esta, é preciso, algumas vezes, abrir mão daquela. Um casamento misto, com descrentes, nos é incentivado a vivermos em paz, a abrir mão de direitos e preferências nossas, por causa desta paz. A melhor sugestão é não provocar a situação, pois entrando nela, a orientação é esta, principalmente quando a Bíblia ensina a submissão da mulher (o que não quer dizer que Deus apoie a subjugação por parte do homem). Há muitos salvos casados com pessoas não cristãs, e isto não é tratado como castigo, por parte da Bíblia ou igreja, mas há um grande preço a se pagar com isto.
“E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz” (1 Coríntios 7:13-15).
Agora, é certo que o articulista tem muita razão, quando se trata de muitas igrejas de doutrinas "tribalistas", de muitos religiosos sectários, e talvez passe da maioria. Na verdade, quando não se confia na ação eficaz do Espírito Santo, nos padrões e planos de Deus, homens religiosos, bem intencionados mas sem fé, criam as proibições, os medos e os castigos para os tolos que confiam mais nele que no ensino real da Bíblia. Porém na questão "custo-benefício", se podemos usar este termo, ainda é mais vantajoso para a fé, o que tem acontecido, mesmo tão diferente do ensino bíblico em si.
2. A religião ancora crentes à Idade do Ferro.
MINHA RESPOSTA... Idade do Ferro é exagero. Na história da humanidade, religião sempre foi um freio poderoso, possivelmente exagerado muitas vezes, mas, no frigir dos ovos, o que podemos chamar de "mal necessário", também no sentido de frear os avanços e rebeldias dos anormais que sempre surgiram no desejo de infringir a sociedade. Mas, vamos seguir a leitura e buscar entender os argumentos do escritor para esta afirmativa.
TEXTO...
Concubinas, encantamentos mágicos, povo escolhido, apedrejamentos… A Idade do Ferro foi uma época de superstição galopante, ignorância, desigualdade, racismo, misoginia e violência. A escravidão tinha sanção de Deus. Mulheres e crianças foram literalmente posses dos homens. Pessoas desesperadas sacrificavam animais, produtos agrícolas, e os soldados inimigos organizavam holocaustos com o objetivo de apaziguar os deuses.
MINHA RESPOSTA...
Afirmar que a Religião produziu isto, é a mesma coisa que afirmar que a Política produziu e produz tudo que os homens, usando-na, tem feito com ela, através dela e em nome dela. Do mesmo jeito, fazer esta mesma afirmação em relação à Ciência e outros avanços ocorridos para hoje sermos o que somos. Naquela "Idade do Ferro", não só a religião, mas tudo na sociedade estava no atraso endêmico que hoje vemos, e que daqui a séculos veremos em relação a hoje. Não é a religião, em si, que ancora os "crentes" para aquele passado doentio e promíscuo, mas, como todas as facetas que compõem a sociedade moderna, homens doentes e promíscuos, que se ancoram em passados adequados a eles, é que usam a religião, como usariam outros meios, para levarem pessoas a estes enganos. Ainda hoje, não temos a mídia moderna incitando, por motivos econômicos, o povo a se prejudicarem para facilitar os ganhos astronômicos dos ricos? Isto, também, é levar muitas pessoas à Idade do Ferro, de muitas formas.
TEXTO...
Os textos sagrados, incluindo a Bíblia, a Torá e o Alcorão, preservaram e protegeram os fragmentos da cultura da Idade do Ferro, colocando o nome de Deus para endossar alguns dos piores impulsos humanos. Qualquer crente que queira desculpar o seu próprio temperamento, senso de superioridade, belicismo, intolerância ou destruição planetária pode encontrar validação nos escritos que afirmam ser de autoria de Deus.
MINHA RESPOSTA...
A Bíblia não pode ser compreendida, no seu conteúdo básico, sem levar em consideração o Novo Testamento, e mais especificamente, Jesus e Seus ensinos. Ele se submeter ao preço do que ensinou e do que significou, vai contrário ao que o autor afirmou sobre a Bíblia. A compreensão periférica dela, talvez, a partir das práticas mosaicas, o que deve ser entendido com seu tempo, com a cultura de sua época. Mas Jesus, não, ele manda que promovamos a paz, inclusive através do respeito e amor ao próximo.
TEXTO...
Hoje, a consciência moral da humanidade está evoluindo, fundamentada em uma compreensão cada vez mais profunda e mais ampla da Regra de Ouro. Mas muitos crentes conservadores não podem avançar. Eles estão ancorados à Idade do Ferro. Isto os coloca contra as mudanças em uma batalha interminável que consome energia e atrasa a resolução criativa de problemas.
MINHA RESPOSTA...
Eu diria que a afirmativa está 60% correta. Acontece que uma gama grande de religiosos, usam a religião para promoverem seus atrasos intelectuais, seu conservadorismo doentio, e isto é algo a ser considerado, isto é e tem sido algo muito sério a ser lembrado num momento de reflexão como este. Porém há dois aspectos fortes a serem colocados. Primeiro, os nomes que fizeram a ciência se desenvolver, logo depois do final da Idade Média, mais livres, menos perseguidos pela religião vigente, eram homens religiosos, tementes a Deus. Os séculos XVI a XVIII estão repletos deles. São mostras de que não é a religião que cria dificuldades para o desenvolvimento humano e tecnológico. Um outro contraponto é o grande prejuízo que a falta de religiosidade, promovida pela ciência nos séculos XIX e XX, desencadeou no mundo, com o crescimento da violência e da intolerância; situação que está se modificando pela iniciativa da própria ciência, ao dar espaço para as teorias quânticas nas várias áreas da existência humana. Assim, podemos afirmar que não é a religião que ancora as pessoas na Idade do Ferro, mas pessoas doentes é que usam a religião, como poderiam usar outro fator coletivo, como vez por outra fazem com a politica, para atrasar a convivência humana na Terra.
3. A religião faz da fé uma virtude.
TEXTO...
Confie e obedeça pois não há maneira de ser feliz sem Jesus. O Senhor opera de formas misteriosas, dizem os pastores a pessoas abaladas por um câncer no cérebro ou um tsunami. A fé é uma virtude.
Com a ciência ganhar o território que já foi da religião, crenças religiosas tradicionais exigem cada vez maiores defesas mentais contra informações ameaçadoras. Para ficar forte, a religião treina os crentes para a prática do auto-engano, afastando evidências contraditórias. Esta abordagem se infiltra em outras partes da vida. O governo, em particular, torna-se uma luta entre ideologias, em vez de uma busca para descobrir entre soluções práticas, baseadas em evidências que promovam o bem-estar.
MINHA RESPOSTA...
A baixo estão algumas conclusões apresentadas por pesquisas, onde há uma clara demonstração que as pessoas com menos religiosidade estão mais sujeitas ao suicídio, isso inclui os países mais considerados felizes. Assim, a religião apresenta a fé como uma virtude, e ela realmente é, não só para os indivíduos em si, mas para a coletividade. Mesmo com todos os prejuízos que a religião produz, e a história registra isto muito bem, em compensação ela promove mais benefícios ao bem estar e a melhor convivência entre os indivíduos.
"Para além disso, uma pesquisa proveniente da World Health Organisation revelou que “nove das dez nações com as maiores taxas de suicídio masculino são nações fortemente irrelligiosas e com elevados índices de ateísmo, ao mesmo tempo que os países com as taxas mais baixas de suicídio masculino eram nações com níveis de ateísmo orgânico estatisticamente insignificantes.”"
https://darwinismo.wordpress.com/2013/10/02/a-forte-relacao-entre-o-suicidio-e-o-ateismo/
"A pesquisa mostra também os dez países – e territórios, no caso de Hong Kong – com o menor percentual de entrevistados que se identificaram como crentes: China (7%), Japão (13%), Suécia (19%), República Tcheca (23%), Holanda (26%), Hong Kong (26%), Reino Unido (30%), Israel (30%), Vietnã (34%), Alemanha (34%)"
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150414_religiao_gallup_cc
"Pesquisa científica publicada no “The American Journal of Psychiatry” apurou que:
Para além de terem mais parentes do primeiro-grau que haviam cometido suicídio, os indivíduos religiosamente não-afiliados tinham mais tentativas de suicídio durante o curso das suas vidas do que os indivíduos com afiliação religiosa.
Os indivíduos sem vínculo religioso eram, normalmente, mais novos, mais frequentemente solteiros, menos susceptíveis de ter filhos e tinham menos contacto com membros familiares.
Para além disso, as pessoas sem qualquer afiliação religiosa declaravam ter menos moticos para viver, particularmente menos objecções morais contra o suicídio. Em termos de características clínicas, durante o curso das suas vidas as pessoas não-afiliadas religiosamente tinham mais impulsividade, agressividade e maiores transtornos devido ao uso passado de substâncias."
Reference: Religious Affiliation and Suicide Attempt
Kanita Dervic, M.D.; Maria A. Oquendo, M.D.; Michael F. Grunebaum, M.D.; Steve Ellis, Ph.D.; Ainsley K. Burke, Ph.D.; J. John Mann, M.D. http://ajp.psychiatryonline.org/article.aspx?articleid=177228
https://darwinismo.wordpress.com/2013/10/02/a-forte-relacao-entre-o-suicidio-e-o-ateismo/
4. A religião desvia impulsos generosos e boas intenções.
TEXTO...
Sentiu-se triste sobre o Haiti? Doe para nossa mega-igreja. Grades campanhas em tempos de crise, felizmente, não são a norma, mas a religião redireciona a generosidade a fim de perpetuar a própria religião. Pessoas generosas são incentivadas a dar dinheiro para promover a própria igreja, em vez de o bem-estar geral. A cada ano, milhares de missionários atiram-se ao duro trabalho de salvar almas em vez de salvar vidas ou salvar o nosso sistema de suporte de vida planetária. O seu trabalho, livre de impostos, engole capital financeiro e humano.
Os judeus ortodoxos gastam dinheiro em perucas para mulheres. Os pais evangélicos, forçado a escolher entre a justiça e o amor, chutam adolescentes gays para a rua.
MINHA RESPOSTA...
Esse argumento é extremamente pobre, não tem muito o que defender. O comentário exposto pelo autor quer dizer o seguinte: "Existem muitos médicos usando a profissão para mentir, roubar, prejudicar, extorquir, então quer dizer que a medicina deve ser excluída pela sociedade pois ela toda a nociva ao convívio social. Temos muitos políticos corruptos e desinteressados com a população, então devemos acabar com o sistema político no mundo. Temos muitos escritores e jornalistas usando da profissão para desinformar a sociedade, para auxiliar o capitalismo a se tornar sempre hegemônico, então deve-se acabar com esta profissão, e estão função social, pois são desviadores de impulsos generosos e boas intenções.
5. A religião promove a inação.
O TEXTO...
O que há de ser, será. Confia em Deus. Todos já ouvimos essas frases, mas às vezes não reconhecemos a profunda relação entre religiosidade e resignação. Nas maioria das seitas conservadores do judaísmo, cristianismo e islamismo, as mulheres são vistas como mais virtuosas se deixarem Deus gerir o seu planejamento familiar. As secas, a pobreza e o câncer são atribuídos à vontade de Deus, em vez de às decisões erradas; fieis esperam que Deus resolva os problemas que eles poderiam resolver por si próprios.
Essa atitude prejudica a sociedade em geral, bem como os indivíduos. Quando as maiores religiões de hoje surgiram, as pessoas comuns tinham pouco poder de mudar as estruturas sociais, quer através da inovação tecnológica ou da defesa. Viver bem e fazer o bem, em grande parte, eram assuntos pessoais. Quando essa mentalidade persiste, a religião inspira piedade pessoal sem responsabilidade social. Os problemas estruturais podem ser ignorados, enquanto o crente é gentil com amigos e familiares e generoso para com a comunidade tribal de crentes.
MINHA RESPOSTA...
Embora a Bíblia nos diz que Deus sabe nos conduzir ao progresso, ao desenvolvimento humano, às boas relações sociais, à passividade, ou seja, ao bom coletivo, isto se trata de um linguajar da fé e, não, necessariamente, científica, certificável. Karl Marx e outros visionários das mudanças e realidades sociais, compreenderam que esta face da religião tem sido muito usada, e até melhor fabricada, pelos dominadores, pelos exploradores, aquietando todos aos seus interesses, como se tudo fosse uma maneira de Deus determinar as coisas. Na verdade o problema não está na religião, mas nas pessoas que usam-na para alienarem as pessoas aos interesses dos poderosos. Como dissemos antes, a religião é apenas um jeito que eles usam para perpetuarem seu egocentrismo explorador. Podemos afirmar que a Religião em si é neutra, e em si mesma, positiva, como é uma faca, só que quem a usa, ou que se deixa, mesmo inconsciente, iludir, é que fazem com que ela seja maléfica ou benéfica, edificando pessoas ou prejudicando-as.
6. As religiões buscam o poder.
O TEXTO
As religiões são instituições criadas pelo homem, assim como empresas com fins lucrativos. E, como qualquer empresa, para sobreviver e crescer uma religião precisa encontrar uma maneira de construir poder e riqueza e competir por participação de mercado. Hinduísmo, Budismo, Cristianismo, qualquer grande instituição religiosa duradoura é tão especialista nisso como a Coca-cola ou a Chevron. E estão dispostos a exercer seu poder e riqueza no serviço de auto-perpetuação, ainda que prejudiquem a sociedade em geral.
MINHA RESPOSTA...
Neste final de argumentos, faltou um bom argumento. Se busca de poder for como as empresas que ele menciona, e outras muitas que não foram mencionadas, então ele está enganado. Se o poder tem a ver com "auto-perpetuação", aí ele está certo, como acontece com qualquer instituição humana, e ainda bem que acontece. Podemos mencionar casos em que pessoas usam a religião para chegar ao poder e se manter nele, inclusive até para produzir meios para sociedade deixar de ser livre para os outros, o que não gostaríamos para nós, mas estaríamos voltando a afirmar o que já dissemos antes, este tipo de gente usa qualquer coisa, até o terceiro setor, até as suas empresas, até o que pareça o bem coletivo para maquinar seus anseios pelo poder; não se trata de culpa da religião, mas dos maus caráter que se achegam a elas e as usam neste objetivo.
O TEXTO...
Na verdade, prejudicar a sociedade pode realmente ser parte da estratégia de sobrevivência da religião. Nas palavras do sociólogo Phil Zuckerman e do pesquisador Gregory Paul, “nem uma única democracia avançada que goza de condições sócio-econômicas benignas mantém um alto nível de religiosidade popular.” Quando as pessoas se sentem prósperas e seguras, a dependência da religião diminui.
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A MINHA RESPOSTA...
é verdade em parte. É argumento frágil afirmar que seja possível o interesse da religião em prejudicar a sociedade como meio de sobrevivência dela. Porém é verdade que "quando as pessoas se sentem prósperas e seguras, a dependência da religião diminui". Jesus diz que o motivo que leva pessoas a procurar ele, é o entender que estão doentes espiritualmente. A prosperidade e a segurança, produz soberba, e isto afasta as pessoas de Deus, qualquer deus que seja professo em qualquer religião. Foi neste sentido que na parábola do Rico e Lázaro, Abraão condenou o rico, pois ele desfrutara destas duas coisas, o que para ele era um céu, um paraíso, enquanto o outro só miséria.
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http://www.diariodocentrodomundo.com.br/6-motivos-por-que-a-religiao-faz-mal-para-a-sociedade/
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COMENTE
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Seis motivos
por que a religião faz mal para a sociedade
Por Diario do Centro do Mundo - 22 de dezembro de 2017
TEXTO... Em 2010, o sociólogo Phil Zuckerman publicou o livro “A Sociedade sem Deus: O que as nações menos religiosas podem nos dizer sobre o Contentamento”. Zuckerman alinhou provas de que as sociedades menos religiosas tendem também a ser as mais pacíficas, prósperas e justas, com políticas públicas que ajudam as pessoas a florescer, enquanto diminuem o desespero e a gula econômica.
Podemos discutir se a prosperidade e a paz levam as pessoas a ser menos religiosas ou vice-versa. Na verdade, as evidências apóiam a visão de que a religião prospera com a ansiedade existencial. Mas, mesmo se este for o caso, há boas razões para suspeitar que a ligação entre religião e sociedades com problemas vai nos dois sentidos. Aqui estão seis indicativos de que religiões fazem com que seja mais difícil alcançar a prosperidade pacífica.
MINHA RESPOSTAS...
Até aqui, não há muito o que discordar do autor do texto. Por um lado, religião, na história da humanidade, tem matado e afastado pessoas, muito mais do que qualquer outro motivo, inclusive político ou econômico. Antes de Cristo e depois dEle, principalmente na Idade Média, e em nome dEle ou contra Ele, muitas guerras, perseguições e injustiças, dentro de fora do próprio cristianismo, ou outra religião qualquer, aconteceram, dando respaldo aos argumentos iniciantes do escritor. Karl Marx tinha total razão, olhando por este prisma, quando afirmou que religião era uma forma poderosa de manter a luta de classes, quando os ricos burgueses pagavam, de uma forma ou outra, dizendo ser dízimo ou oferta, para que os líderes religiosos mantivessem o povo sob o domínio da fé permissiva aos interesses deles. Vamos estudar o próximo parágrafo e continuar nosso comentário.
1. A religião promove o tribalismo.
MINHA RESPOSTAS...
Sobre "tribalismo" o Wikipédia conceitua assim: "O tribalismo é um estado de organização que defende que os seres humanos deveriam viver em sociedades pequenas (tribos) ao invés de viver em sociedade massiva, advogando por uma tribo ou mais. O termo também é conhecido como Neotribalismo ou tribalismo moderno, com colocações defendidas e elaboradas por Michel Maffesoli. Em termos de conformidade, tribalismo também pode se referir a uma maneira de pensar ou se comportar, no qual as pessoas são mais leais a sua tribo que qualquer outro grupo social.
A estrutura social de uma tribo pode variar grandemente, porém, por causa do pouco tamanho das tribos, a estrutura é sempre relativamente simples, com poucas (às vezes nenhuma) distinções sociais entre seus membros.
Tribalismo implica possuir uma forte identidade cultural ou étnica que separes seus membros dos membros de outro grupo, sendo o forte sentimento de identidade um pré-requisito para a formação de uma sociedade tribal verdadeira.
O tribalismo pressupõe um retorno aos hábitos civilizacionais e culturais primitivos. Este regresso deriva da característica intrínseca e muitas vezes da ineficácia das instituições em que a sociedade modernista está estruturada desde o século XVIII. O tribalismo, ou a recuperação dos valores originais, tornou-se evidente a partir dos anos 60 do século XX (sendo um exemplo o movimento hippie) e caracteriza-se pela formação de núcleos sociais pequenos sobretudo em grandes cidades, que diligenciam apoiar-se endogenamente, uma vez que não obtêm o amparo necessário dos organismos estatais ou institucionais. Assiste-se assim a um "retorno de Dionísio", conforme menciona o sociólogo francês Michel Maffesoli, em que estes pequenos núcleos (ou microtribos) se salientam pelo hedonismo, gosto pelo belo, pelo desfrute desordenado do momento, contrariando a racionalidade e as preocupações bem reais. Desta forma, a mentalidade yuppie, dependente do trabalho, começa a ser substituída em muitas zonas do globo pelo culto da própria pessoa, conforme atesta o estudo empreendido pelo mesmo sociólogo nas cidades de Tóquio, Paris e Rio de Janeiro (plasmado na obra O Nomadismo). Se, por um lado, se presencia a renovação da importância do indivíduo, este tribalismo pós-moderno é, no entender de vários autores, um modo de abstracção e de defesa contra a estrutura racionalista que não conseguiu suprir as necessidades heterogéneas e massivas do ser humano. (Fonte Wikipédia -link em Dez2017)
Algumas Considerações....
(1)Não faz diferença se não é isto que queremos ou pensamos, pois o importante é o que passamos para que as pessoas pensam isto de nós.
(2)Para sabermos se passamos a ideia errada ou não, ou se nós mesmos é que temos a ideia errada sobre vida cristã, e estamos sendo fiéis no que passamos ao entender dos outros: é saber se é isto que Jesus ensina e inspira.
(3)Entendo que Ele via o mundo sendo tribalista em relação a nós, mas, em contra posição, Ele nos orienta o anti tribalismo de várias formas: amando até o pior dos adversários e perseguidores, com um amor nos leve a eles, ao encontro deles, às necessidades deles, mesmo sabendo que eles nunca se submeteriam à fé, como Ele naturalmente fazia no seu cotidiano de pregador com as multidões. Este amor implica em tolerância, respeito, convivência com o diferente, os contrários.
(4)Passando a idéia de tribalistas, estamos pecando, pois escandalizamos, estamos pondo tropeços na vida dos não salvos
Vamos ver, agora, com mais temor, os argumentos que o articulista vai apresentar para afirmar que somos tribalistas.
TEXTO...
Infiel, selvagem, herege. A religião divide entre conhecedores e estranhos. Ao invés de boas intenções, os adeptos muitas vezes são ensinados a tratar estranhos com desconfiança. “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos”, diz a Bíblia cristã. “Eles querem que você não creia como eles não creem, e então vocês serão iguais; portanto, não sejais amigos deles “, diz o Alcorão (Sura 4:91).
MINHA RESPOSTAS...
2 Coríntios 6:14ss... Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?... Sozinho, este texto pode parecer "tribalista", mas no contexto cristão e desta carta de Paulo, não é bem assim. Por exemplo, em 1Co.10:27 em diante, Paulo orienta que se formos convidados a ir a uma festa, mesmo pagã, nada nos impede, ele até diz que devemos ir, isto não é isolamento religioso, separação. Jesus esteve na festa de Mateus e foi condenado pelas pessoas por estar entre "pecadores". Quando Paulo fala em não haver comunhão entre jugos desiguais, não quer dizer separação, mas uma informação normal, natural, não só no aspecto espiritual, mas qualquer outro. É muito complicado conviver com pessoas que pensam e agem diferente de você, tanto em casa, quanto no trabalho, no lazer ou qualquer outra circunstância. Deus não castiga quem enfrenta esta dificuldade desigual. Quando Jesus nos ensina o amor ao pior dos inimigos, o perdão aos nossos perseguidores, Ele não está mandando que nos separemos deles, mas que cheguemos cada vez mais a eles. Se fazemos isto ou não, ou se nossas lideranças espirituais pregam isto, ou não não é problema da fé cristã, já que ela é formada por joio e trigo.
Em contra partida, não é conveniente comparar aquele ensino cristão em Paulo, com a orientação do Alcorão, o que também nos é difícil, ja que não conhecemos o contexto histórico, cultural e escriturístico sobre tal determinação. Pode se assemelhara à situação proferida por Moisés, que Deus queria a morte de todos os vencidos em suas guerras, quando na verdade, pelos olhos de Jesus, podemos afirmar que não se trata de uma ordem de Deus, mas uma má compreensão de Moisés em seu contexto histórico e cultural.
TEXTO...
Na melhor das hipóteses, ensinamentos como esses desencorajam ou mesmo proíbem os tipos de amizade e casamentos mistos que ajudam clãs e tribos a passarem a fazer parte de um todo maior. Na pior das hipóteses, os forasteiros são vistos como inimigos de Deus e da bondade, potenciais agentes de Satanás, sem moralidade e não confiáveis. Os crentes podem se amontoar, antecipando o martírio. Quando tensões latentes entram em erupção, sociedades se dividem com falhas sectárias.
MINHA RESPOSTAS...
A fé genuinamente cristã ensina que se lhe baterem numa face, ofereça a outra; se lhe obrigarem a andar uma milha, vá duas; se lhe tirarem a roupa, dê também a capa; isto quer dizer que somos conduzidos pela fé, pela Graça, a submetermos a tudo e todos para vivermos em paz, pois ela é o objetivo maior. Porém, há algo maior que a paz, que é justamente a fé cristã que ensina isto. Então para manter esta, é preciso, algumas vezes, abrir mão daquela. Um casamento misto, com descrentes, nos é incentivado a vivermos em paz, a abrir mão de direitos e preferências nossas, por causa desta paz. A melhor sugestão é não provocar a situação, pois entrando nela, a orientação é esta, principalmente quando a Bíblia ensina a submissão da mulher (o que não quer dizer que Deus apoie a subjugação por parte do homem). Há muitos salvos casados com pessoas não cristãs, e isto não é tratado como castigo, por parte da Bíblia ou igreja, mas há um grande preço a se pagar com isto.
“E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz” (1 Coríntios 7:13-15).
Agora, é certo que o articulista tem muita razão, quando se trata de muitas igrejas de doutrinas "tribalistas", de muitos religiosos sectários, e talvez passe da maioria. Na verdade, quando não se confia na ação eficaz do Espírito Santo, nos padrões e planos de Deus, homens religiosos, bem intencionados mas sem fé, criam as proibições, os medos e os castigos para os tolos que confiam mais nele que no ensino real da Bíblia. Porém na questão "custo-benefício", se podemos usar este termo, ainda é mais vantajoso para a fé, o que tem acontecido, mesmo tão diferente do ensino bíblico em si.
2. A religião ancora crentes à Idade do Ferro.
MINHA RESPOSTA... Idade do Ferro é exagero. Na história da humanidade, religião sempre foi um freio poderoso, possivelmente exagerado muitas vezes, mas, no frigir dos ovos, o que podemos chamar de "mal necessário", também no sentido de frear os avanços e rebeldias dos anormais que sempre surgiram no desejo de infringir a sociedade. Mas, vamos seguir a leitura e buscar entender os argumentos do escritor para esta afirmativa.
TEXTO...
Concubinas, encantamentos mágicos, povo escolhido, apedrejamentos… A Idade do Ferro foi uma época de superstição galopante, ignorância, desigualdade, racismo, misoginia e violência. A escravidão tinha sanção de Deus. Mulheres e crianças foram literalmente posses dos homens. Pessoas desesperadas sacrificavam animais, produtos agrícolas, e os soldados inimigos organizavam holocaustos com o objetivo de apaziguar os deuses.
MINHA RESPOSTA...
Afirmar que a Religião produziu isto, é a mesma coisa que afirmar que a Política produziu e produz tudo que os homens, usando-na, tem feito com ela, através dela e em nome dela. Do mesmo jeito, fazer esta mesma afirmação em relação à Ciência e outros avanços ocorridos para hoje sermos o que somos. Naquela "Idade do Ferro", não só a religião, mas tudo na sociedade estava no atraso endêmico que hoje vemos, e que daqui a séculos veremos em relação a hoje. Não é a religião, em si, que ancora os "crentes" para aquele passado doentio e promíscuo, mas, como todas as facetas que compõem a sociedade moderna, homens doentes e promíscuos, que se ancoram em passados adequados a eles, é que usam a religião, como usariam outros meios, para levarem pessoas a estes enganos. Ainda hoje, não temos a mídia moderna incitando, por motivos econômicos, o povo a se prejudicarem para facilitar os ganhos astronômicos dos ricos? Isto, também, é levar muitas pessoas à Idade do Ferro, de muitas formas.
TEXTO...
Os textos sagrados, incluindo a Bíblia, a Torá e o Alcorão, preservaram e protegeram os fragmentos da cultura da Idade do Ferro, colocando o nome de Deus para endossar alguns dos piores impulsos humanos. Qualquer crente que queira desculpar o seu próprio temperamento, senso de superioridade, belicismo, intolerância ou destruição planetária pode encontrar validação nos escritos que afirmam ser de autoria de Deus.
MINHA RESPOSTA...
A Bíblia não pode ser compreendida, no seu conteúdo básico, sem levar em consideração o Novo Testamento, e mais especificamente, Jesus e Seus ensinos. Ele se submeter ao preço do que ensinou e do que significou, vai contrário ao que o autor afirmou sobre a Bíblia. A compreensão periférica dela, talvez, a partir das práticas mosaicas, o que deve ser entendido com seu tempo, com a cultura de sua época. Mas Jesus, não, ele manda que promovamos a paz, inclusive através do respeito e amor ao próximo.
TEXTO...
Hoje, a consciência moral da humanidade está evoluindo, fundamentada em uma compreensão cada vez mais profunda e mais ampla da Regra de Ouro. Mas muitos crentes conservadores não podem avançar. Eles estão ancorados à Idade do Ferro. Isto os coloca contra as mudanças em uma batalha interminável que consome energia e atrasa a resolução criativa de problemas.
MINHA RESPOSTA...
Eu diria que a afirmativa está 60% correta. Acontece que uma gama grande de religiosos, usam a religião para promoverem seus atrasos intelectuais, seu conservadorismo doentio, e isto é algo a ser considerado, isto é e tem sido algo muito sério a ser lembrado num momento de reflexão como este. Porém há dois aspectos fortes a serem colocados. Primeiro, os nomes que fizeram a ciência se desenvolver, logo depois do final da Idade Média, mais livres, menos perseguidos pela religião vigente, eram homens religiosos, tementes a Deus. Os séculos XVI a XVIII estão repletos deles. São mostras de que não é a religião que cria dificuldades para o desenvolvimento humano e tecnológico. Um outro contraponto é o grande prejuízo que a falta de religiosidade, promovida pela ciência nos séculos XIX e XX, desencadeou no mundo, com o crescimento da violência e da intolerância; situação que está se modificando pela iniciativa da própria ciência, ao dar espaço para as teorias quânticas nas várias áreas da existência humana. Assim, podemos afirmar que não é a religião que ancora as pessoas na Idade do Ferro, mas pessoas doentes é que usam a religião, como poderiam usar outro fator coletivo, como vez por outra fazem com a politica, para atrasar a convivência humana na Terra.
3. A religião faz da fé uma virtude.
TEXTO...
Confie e obedeça pois não há maneira de ser feliz sem Jesus. O Senhor opera de formas misteriosas, dizem os pastores a pessoas abaladas por um câncer no cérebro ou um tsunami. A fé é uma virtude.
Com a ciência ganhar o território que já foi da religião, crenças religiosas tradicionais exigem cada vez maiores defesas mentais contra informações ameaçadoras. Para ficar forte, a religião treina os crentes para a prática do auto-engano, afastando evidências contraditórias. Esta abordagem se infiltra em outras partes da vida. O governo, em particular, torna-se uma luta entre ideologias, em vez de uma busca para descobrir entre soluções práticas, baseadas em evidências que promovam o bem-estar.
MINHA RESPOSTA...
A baixo estão algumas conclusões apresentadas por pesquisas, onde há uma clara demonstração que as pessoas com menos religiosidade estão mais sujeitas ao suicídio, isso inclui os países mais considerados felizes. Assim, a religião apresenta a fé como uma virtude, e ela realmente é, não só para os indivíduos em si, mas para a coletividade. Mesmo com todos os prejuízos que a religião produz, e a história registra isto muito bem, em compensação ela promove mais benefícios ao bem estar e a melhor convivência entre os indivíduos.
"Para além disso, uma pesquisa proveniente da World Health Organisation revelou que “nove das dez nações com as maiores taxas de suicídio masculino são nações fortemente irrelligiosas e com elevados índices de ateísmo, ao mesmo tempo que os países com as taxas mais baixas de suicídio masculino eram nações com níveis de ateísmo orgânico estatisticamente insignificantes.”"
https://darwinismo.wordpress.com/2013/10/02/a-forte-relacao-entre-o-suicidio-e-o-ateismo/
"A pesquisa mostra também os dez países – e territórios, no caso de Hong Kong – com o menor percentual de entrevistados que se identificaram como crentes: China (7%), Japão (13%), Suécia (19%), República Tcheca (23%), Holanda (26%), Hong Kong (26%), Reino Unido (30%), Israel (30%), Vietnã (34%), Alemanha (34%)"
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150414_religiao_gallup_cc
"Pesquisa científica publicada no “The American Journal of Psychiatry” apurou que:
Para além de terem mais parentes do primeiro-grau que haviam cometido suicídio, os indivíduos religiosamente não-afiliados tinham mais tentativas de suicídio durante o curso das suas vidas do que os indivíduos com afiliação religiosa.
Os indivíduos sem vínculo religioso eram, normalmente, mais novos, mais frequentemente solteiros, menos susceptíveis de ter filhos e tinham menos contacto com membros familiares.
Para além disso, as pessoas sem qualquer afiliação religiosa declaravam ter menos moticos para viver, particularmente menos objecções morais contra o suicídio. Em termos de características clínicas, durante o curso das suas vidas as pessoas não-afiliadas religiosamente tinham mais impulsividade, agressividade e maiores transtornos devido ao uso passado de substâncias."
Reference: Religious Affiliation and Suicide Attempt
Kanita Dervic, M.D.; Maria A. Oquendo, M.D.; Michael F. Grunebaum, M.D.; Steve Ellis, Ph.D.; Ainsley K. Burke, Ph.D.; J. John Mann, M.D. http://ajp.psychiatryonline.org/article.aspx?articleid=177228
https://darwinismo.wordpress.com/2013/10/02/a-forte-relacao-entre-o-suicidio-e-o-ateismo/
4. A religião desvia impulsos generosos e boas intenções.
TEXTO...
Sentiu-se triste sobre o Haiti? Doe para nossa mega-igreja. Grades campanhas em tempos de crise, felizmente, não são a norma, mas a religião redireciona a generosidade a fim de perpetuar a própria religião. Pessoas generosas são incentivadas a dar dinheiro para promover a própria igreja, em vez de o bem-estar geral. A cada ano, milhares de missionários atiram-se ao duro trabalho de salvar almas em vez de salvar vidas ou salvar o nosso sistema de suporte de vida planetária. O seu trabalho, livre de impostos, engole capital financeiro e humano.
Os judeus ortodoxos gastam dinheiro em perucas para mulheres. Os pais evangélicos, forçado a escolher entre a justiça e o amor, chutam adolescentes gays para a rua.
MINHA RESPOSTA...
Esse argumento é extremamente pobre, não tem muito o que defender. O comentário exposto pelo autor quer dizer o seguinte: "Existem muitos médicos usando a profissão para mentir, roubar, prejudicar, extorquir, então quer dizer que a medicina deve ser excluída pela sociedade pois ela toda a nociva ao convívio social. Temos muitos políticos corruptos e desinteressados com a população, então devemos acabar com o sistema político no mundo. Temos muitos escritores e jornalistas usando da profissão para desinformar a sociedade, para auxiliar o capitalismo a se tornar sempre hegemônico, então deve-se acabar com esta profissão, e estão função social, pois são desviadores de impulsos generosos e boas intenções.
5. A religião promove a inação.
O TEXTO...
O que há de ser, será. Confia em Deus. Todos já ouvimos essas frases, mas às vezes não reconhecemos a profunda relação entre religiosidade e resignação. Nas maioria das seitas conservadores do judaísmo, cristianismo e islamismo, as mulheres são vistas como mais virtuosas se deixarem Deus gerir o seu planejamento familiar. As secas, a pobreza e o câncer são atribuídos à vontade de Deus, em vez de às decisões erradas; fieis esperam que Deus resolva os problemas que eles poderiam resolver por si próprios.
Essa atitude prejudica a sociedade em geral, bem como os indivíduos. Quando as maiores religiões de hoje surgiram, as pessoas comuns tinham pouco poder de mudar as estruturas sociais, quer através da inovação tecnológica ou da defesa. Viver bem e fazer o bem, em grande parte, eram assuntos pessoais. Quando essa mentalidade persiste, a religião inspira piedade pessoal sem responsabilidade social. Os problemas estruturais podem ser ignorados, enquanto o crente é gentil com amigos e familiares e generoso para com a comunidade tribal de crentes.
MINHA RESPOSTA...
Embora a Bíblia nos diz que Deus sabe nos conduzir ao progresso, ao desenvolvimento humano, às boas relações sociais, à passividade, ou seja, ao bom coletivo, isto se trata de um linguajar da fé e, não, necessariamente, científica, certificável. Karl Marx e outros visionários das mudanças e realidades sociais, compreenderam que esta face da religião tem sido muito usada, e até melhor fabricada, pelos dominadores, pelos exploradores, aquietando todos aos seus interesses, como se tudo fosse uma maneira de Deus determinar as coisas. Na verdade o problema não está na religião, mas nas pessoas que usam-na para alienarem as pessoas aos interesses dos poderosos. Como dissemos antes, a religião é apenas um jeito que eles usam para perpetuarem seu egocentrismo explorador. Podemos afirmar que a Religião em si é neutra, e em si mesma, positiva, como é uma faca, só que quem a usa, ou que se deixa, mesmo inconsciente, iludir, é que fazem com que ela seja maléfica ou benéfica, edificando pessoas ou prejudicando-as.
6. As religiões buscam o poder.
O TEXTO
As religiões são instituições criadas pelo homem, assim como empresas com fins lucrativos. E, como qualquer empresa, para sobreviver e crescer uma religião precisa encontrar uma maneira de construir poder e riqueza e competir por participação de mercado. Hinduísmo, Budismo, Cristianismo, qualquer grande instituição religiosa duradoura é tão especialista nisso como a Coca-cola ou a Chevron. E estão dispostos a exercer seu poder e riqueza no serviço de auto-perpetuação, ainda que prejudiquem a sociedade em geral.
MINHA RESPOSTA...
Neste final de argumentos, faltou um bom argumento. Se busca de poder for como as empresas que ele menciona, e outras muitas que não foram mencionadas, então ele está enganado. Se o poder tem a ver com "auto-perpetuação", aí ele está certo, como acontece com qualquer instituição humana, e ainda bem que acontece. Podemos mencionar casos em que pessoas usam a religião para chegar ao poder e se manter nele, inclusive até para produzir meios para sociedade deixar de ser livre para os outros, o que não gostaríamos para nós, mas estaríamos voltando a afirmar o que já dissemos antes, este tipo de gente usa qualquer coisa, até o terceiro setor, até as suas empresas, até o que pareça o bem coletivo para maquinar seus anseios pelo poder; não se trata de culpa da religião, mas dos maus caráter que se achegam a elas e as usam neste objetivo.
O TEXTO...
Na verdade, prejudicar a sociedade pode realmente ser parte da estratégia de sobrevivência da religião. Nas palavras do sociólogo Phil Zuckerman e do pesquisador Gregory Paul, “nem uma única democracia avançada que goza de condições sócio-econômicas benignas mantém um alto nível de religiosidade popular.” Quando as pessoas se sentem prósperas e seguras, a dependência da religião diminui.
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A MINHA RESPOSTA...
é verdade em parte. É argumento frágil afirmar que seja possível o interesse da religião em prejudicar a sociedade como meio de sobrevivência dela. Porém é verdade que "quando as pessoas se sentem prósperas e seguras, a dependência da religião diminui". Jesus diz que o motivo que leva pessoas a procurar ele, é o entender que estão doentes espiritualmente. A prosperidade e a segurança, produz soberba, e isto afasta as pessoas de Deus, qualquer deus que seja professo em qualquer religião. Foi neste sentido que na parábola do Rico e Lázaro, Abraão condenou o rico, pois ele desfrutara destas duas coisas, o que para ele era um céu, um paraíso, enquanto o outro só miséria.
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http://www.diariodocentrodomundo.com.br/6-motivos-por-que-a-religiao-faz-mal-para-a-sociedade/
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